Quando Heleninha, personagem interpretada por Paolla Oliveira, teve sua liberdade revogada no último capítulo da novela Vale TudoCopacabana Palace, o Brasil inteiro segurou o fôlego. As digitais da jovem artista plástica apareceram em uma arma que matou sua mãe, Odete Roitman – a icônica vilã encarnada por Débora Bloch. O delegado Mauro, vivido por Claudio Jaborandy, não deixou dúvidas: prisão imediata.
Vale Tudo, que voltou às telas em 2025, mexe com a velha rivalidade entre as famílias Roitman e Santos. Heleninha, filha da impiedosa Odete, passou 13 anos carregando a culpa pela morte do irmão gêmeo, Leonardo, um segredo que a mãe guardava a sete chaves. O público acompanha a lenta desilusão de Heleninha ao descobrir que sua mãe manipulou a realidade para mantê‑la sob controle.
Nos episódios anteriores, a relação conturbada entre Heleninha e seu antigo namorado Marco Aurélio (Alexandre Nero) já deixava sinais de tensão. A visita ao hotel Copacabana Palace, onde Odete foi assassinada, marcou o ponto de ruptura: a filha chega para confrontar a mãe, mas o disparo acontece antes que ela consiga falar.
A perícia da polícia encontrou as digitais da loira na arma do crime – uma pistola Beretta 92, segundo o relatório apresentado pelo delegado Mauro. "A evidência é clara", declarou o delegado na cena, enquanto a câmera focava a porta da cela onde Heleninha seria conduzida. O suspense se intensifica quando a atriz Paolla Oliveira aparece sem maquiagem, balançando entre a ruptura emocional e a necessidade de manter a história crível.
No interior da prisão, a narrativa não para. Heleninha recebe a visita inesperada de Marco Aurélio, que chega acompanhado do filho Tiago (Pedro Waddington). "Eu não sabia que você ainda estava viva, Heleninha", diz Marco, com a voz embargada. O reencontro corta rapidamente para Renato (João Vicente de Castro), que já cumpria pena por um crime anterior e oferece apoio "de irmão".
Enquanto isso, a filha de Odete, Celina (Malu Galli), chega ao presídio para conversar com a sobrinha. A tensão entre as duas é palpável: "Eu ainda não consigo acreditar que minha irmã..." – a frase se perde no choro.
O choque emocional desencadeia uma série de flashbacks. Heleninha relembra a noite em que Leonardo (Guilherme Magon) a pediu para assumir a culpa pela morte do irmão. O roteiro revela a carta que Odete deixou para a filha, um documento que descreve a suposta culpa e que, segundo a trama, provocou uma recaída no alcoolismo de Heleninha.
Dois dias depois de seu desaparecimento na rua, Heleninha reaparece frágil, sendo amparada por Celina e por Eugênio (Luis Salem). O casal tenta dar suporte, mas o trauma permanece. "Ela está num estado de choque, não sabe mais quem é", confidencia Eugênio durante uma entrevista ao programa "Balanço da Noite".
A mãe de Tiago, que esteve no hotel minutos antes do assassinato, permanece como testemunha silenciosa. "Eu vi a fumaça, ouvi um grito, mas não consegui ver quem disparou", declarou, aumentando ainda mais o mistério.
O roteiro deixa três caminhos possíveis. A primeira teoria, que ganhou força nas redes, sugere que Odete Roitman nunca morreu e que a arma foi plantada para incriminar Heleninha. A segunda aponta para um terceiro culpado – talvez um assassino contratante que ainda não apareceu. A terceira, mais ousada, prevê que Heleninha será absolvida e sairá em liberdade, tudo graças a um documento secreto que ainda não foi revelado.
Nas redes sociais, hashtags como #OdeteViva e #HeleninhaLivre dominam o trending do Twitter. "Não dá pra acreditar que depois de tudo ainda vamos ficar no escuro", escreveu um fã, enquanto outro argumentava que a trama precisava de mais "justiça poética".
O último capítulo será exibido em 17 de outubro de 2025, e a produção ainda não revelou se haverá um flashback revelador ou um desfecho aberto. O que se sabe é que a direção prometeu "uma última reviravolta que deixará o público sem fôlego". Se a trama realmente fechar todas as pontas ou deixar um gancho para uma eventual continuação, só o tempo dirá.
Enquanto isso, os telespectadores continuam a assistir a cada detalhe, contando os minutos até o desfecho. O que não muda é a certeza de que Vale Tudo continua sendo a novela que mais divide opiniões na temporada, graças ao talento de Paolla Oliveira e ao escrutínio meticuloso da produção.
Heleninha vive o ápice da tensão dramática: de filha culpada a ré limpa, de prisão a possível liberdade. A trama, ao amarrar passado e presente, nos lembra que, no universo das novelas brasileiras, a verdade é tão flexível quanto o enredo que a sustenta.
A prisão eleva o clima de suspense, colocando a protagonista no centro da investigação e forçando outros personagens a revelarem segredos que estavam guardados há anos, como a manipulação de Odete sobre a morte de Leonardo.
Além de Heleninha, a trama indica a possibilidade de um terceiro personagem – ainda não apresentado – ter usado a arma para incriminar a filha de Odete. A produção ainda não confirmou quem seria.
Marco Aurélio, interpretado por Alexandre Nero, visita Heleninha na cela e tenta mediar a situação, mas também revela que ainda tem informações que podem mudar o rumo da investigação.
Uma das teorias dos fãs – e que ainda está sendo considerada pelos roteiristas – sugere que Odete pode ter sobrevivido ao tiroteio, deixando a porta aberta para um último choque narrativo.
O desfecho será ao vivo em 17 de outubro de 2025. A produção promete uma última reviravolta que deve responder, ao menos parcialmente, às questões levantadas ao longo da temporada.
Olha, todo mundo tá achando que a prisão da Heleninha vai mudar alguma coisa, mas na real a novela já tá mais predestinada que farsa de reality. O roteiro tem mais furos que queijo suíço e ainda tem gente que defende tudo como se fosse obra-prima. Se a gente analisar a estrutura da trama, vê que a culpa foi jogada na mão da filha pra deixar o vilão ainda mais sinistro. Não tem nada de surpreendente aqui, é só mais um truque barato pros ratings.
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