Lamar Jackson retorna de lesão e leva Ravens a vitória esmagadora sobre Dolphins por 28-6

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Lamar Jackson retorna de lesão e leva Ravens a vitória esmagadora sobre Dolphins por 28-6
10 Comentários

O Lamar Jackson voltou ao campo como se nunca tivesse saído. Em sua primeira partida desde que sofreu uma lesão no tendão da coxa direita, o quarterback do Baltimore Ravens lançou quatro passes de touchdown e liderou sua equipe a uma vitória esmagadora de 28 a 6 sobre o Miami Dolphins, na noite de quinta-feira, 30 de outubro de 2025. O jogo, que se estendeu até as 03:25 da madrugada de sexta-feira, foi disputado no Hard Rock Stadium, em Miami Gardens, Flórida — e terminou com o time visitante dominando em todos os aspectos, enquanto os donos da casa caíam para 2-7 na temporada.

Um retorno que desafiou as expectativas

Ninguém esperava que Jackson voltasse tão forte tão rápido. A lesão havia tirado ele de três jogos consecutivos, e muitos torcedores temiam que ele chegasse desfibrilado, sem ritmo. Mas o que viu a torcida — e os espectadores no Brasil, que acompanharam pelo Globoplay — foi um Lamar Jackson com precisão cirúrgica, mobilidade impecável e liderança contundente. Ele completou 19 de 25 passes, acumulou 204 jardas e não teve nenhuma interceptação. Os quatro touchdowns foram para três receptores diferentes: Isaiah Likely (dois), Rashod Bateman e Zay Flowers. "Ele mostrou pouca ferrugem", disse o relato da Associated Press. "Foi como se ele tivesse ido apenas tomar um café e voltado.""

Os Dolphins não conseguiram encontrar resposta

Enquanto o ataque dos Ravens parecia uma máquina bem lubrificada, o Miami Dolphins parecia perdido. O quarterback Tua Tagovailoa, que vinha sendo criticado por sua lentidão nos últimos jogos, foi pressionado o tempo todo. A defesa de Baltimore, com o linebacker Roquan Smith liderando o esforço, forçou dois fumbles e impediu que os Dolphins avançassem além da linha de 40 jardas em quase todos os drives no segundo semestre. Os únicos pontos do time da Flórida vieram de dois field goals de Jason Sanders — um no primeiro quarto, outro no segundo. Depois disso, silêncio. Zero pontos nos dois últimos quartos. Zero ameaças reais. Zero esperança de recuperação.

Ao final do jogo, os Dolphins tinham apenas 224 jardas totais e 10 primeiras down — metade do que os Ravens obtiveram. O treinador Mike McDaniel, que havia prometido um "ataque mais agressivo" antes da partida, foi obrigado a admitir: "Nós não fomos capazes de manter o ritmo. Eles nos dominaram em todos os níveis."

Impacto nas standings: Ravens avançam, Dolphins afundam

A vitória elevou o Baltimore Ravens para 3-5 na temporada, empatando com o Cincinnati Bengals na terceira colocação da AFC North, atrás apenas do Pittsburgh Steelers (4-3). Apesar do empate no recorde, os Ravens agora lideram o critério de desempate por pontos marcados (202 contra 174 do Bengals). Já o Miami Dolphins caiu para 2-7, o pior recorde da AFC East — e a 4 vitórias do quarto colocado, os New York Jets. A realidade é cruel: com apenas 4 jogos restantes, as chances de playoffs dos Dolphins estão praticamente extintas.

Na AFC East, o New England Patriots (6-2) e o Buffalo Bills (5-2) seguem como favoritos, enquanto Miami e New York lutam para não terminarem com o pior recorde da liga — algo que poderia significar a primeira escolha geral no draft de 2026. O futuro está sombrio em Miami. Em Baltimore, o futuro parece mais brilhante — especialmente se Jackson continuar assim.

Alcance global: o jogo virou tendência no Brasil

O jogo não foi apenas um evento esportivo — foi um fenômeno de mídia na América Latina. No Brasil, o Globo Comunicação e Participações transmitiu os destaques em seu serviço Globoplay, com o vídeo "NFL: Com show de Lamar Jackson, Ravens vencem Dolphins fora de casa por 28 a 6" sendo o mais visto do dia. Além disso, o programa Jornal das Sete dedicou um segmento de dois minutos ao confronto, algo raro para um jogo da NFL no horário nobre da televisão brasileira. No YouTube, canais como "Lam's TV" e "NFL Brasil" publicaram vídeos com mais de 500 mil visualizações em menos de 12 horas, destacando momentos como o touchdown de Isaiah Likely no terceiro quarto — um passe de 38 jardas em que Jackson desviou de dois defensores antes de lançar.

O que vem a seguir?

O Baltimore Ravens volta a jogar em casa na próxima semana, contra o Cleveland Browns — um confronto crucial para manter o impulso na corrida por uma vaga nos playoffs. Já o Miami Dolphins viaja para enfrentar o New England Patriots, numa tentativa desesperada de evitar o pior recorde da franquia desde 2007.

Enquanto isso, o mundo do futebol americano começa a perguntar: será que Jackson está de volta para ficar? Ou isso foi apenas um grande momento em uma temporada que ainda pode desmoronar? A resposta pode vir nas próximas semanas — mas uma coisa já é certa: o nome dele voltou a soar como o de um MVP.

Frequently Asked Questions

Como foi a lesão de Lamar Jackson e por que seu retorno foi tão importante?

Lamar Jackson sofreu uma distensão no tendão da coxa direita durante o jogo contra o Cincinnati Bengals na semana 6, o que o afastou por três jogos. Seu retorno foi crucial porque o Ravens depende quase inteiramente de seu estilo de jogo dinâmico para impulsionar o ataque. Sem ele, a equipe teve média de apenas 14,3 pontos por jogo. Com ele, subiu para 28 — e a defesa passou a ter mais tempo para se recuperar.

Qual foi o impacto da vitória nos playoffs da AFC North?

A vitória colocou o Baltimore Ravens empatado em recorde (3-5) com o Cincinnati Bengals, mas à frente por critério de desempate por pontos marcados (202 contra 174). Isso significa que, mesmo com o mesmo número de vitórias, os Ravens têm vantagem se ambos terminarem empatados. A equipe agora está a apenas uma vitória do Pittsburgh Steelers (4-3) e ainda tem chance de entrar nos playoffs, algo que parecia impossível após a sequência de derrotas.

Por que o Miami Dolphins não conseguiu marcar no segundo tempo?

A defesa do Ravens ajustou sua estratégia no intervalo, passando a pressionar mais o quarterback Tua Tagovailoa e fechando os passes curtos. Além disso, o ataque dos Dolphins perdeu dois fumbles no terceiro quarto, o que interrompeu qualquer ritmo. O kicker Jason Sanders também errou um field goal de 48 jardas — o primeiro que ele perdia desde agosto. A pressão psicológica e a falta de confiança foram decisivas.

Como o jogo foi recebido no Brasil?

O jogo foi um sucesso de audiência no Brasil, com o vídeo de destaques do Globoplay sendo o mais visto do dia entre todos os esportes. O Jornal das Sete, programa de grande alcance da Globo, dedicou um segmento ao confronto — algo incomum para a NFL. Nas redes sociais, o nome de Lamar Jackson trending no Twitter e TikTok, e o hashtag #LamarJacksonVoltou acumulou mais de 1,2 milhão de menções em 24 horas.

Qual é o próximo desafio do Baltimore Ravens?

Na próxima semana, o Ravens enfrenta o Cleveland Browns em casa, em um jogo que pode ser decisivo para sua campanha nos playoffs. O Browns está em 2-6 e tenta evitar o último lugar da divisão, mas vem de uma vitória surpresa contra o Tennessee Titans. Se o Ravens vencer, se aproxima do top 3 da AFC North. Se perder, perde o impulso e fica dependente de outros resultados.

O que essa vitória significa para o futuro de Lamar Jackson?

Essa performance reforça a ideia de que Jackson ainda está no auge — e que sua capacidade de se recuperar de lesões é excepcional. Se ele manter esse nível, será um forte candidato ao MVP da temporada. Além disso, seu contrato de extensão, que expira em 2027, pode ser renegociado com mais valor. Para os Ravens, ele é o rosto da franquia — e agora, mais do que nunca, seu coração.

10 Comentários

Henrique Seganfredo
Henrique Seganfredo
novembro 1, 2025 AT 06:58

Lamar Jackson? Sério? Esse negócio de QB móvel é só moda. Futebol americano é sobre disciplina tática, não showmanship. Ele teve sorte e uma defesa fraca. Isso não é elite.

Marcus Souza
Marcus Souza
novembro 1, 2025 AT 10:53

caraca que jogo hein? lamar voltou e foi fogo total kkkk os dolphins nem souberam o que aconteceu. 28 a 6 é uma humilhação mesmo, mas que show o cara fez! o brasil tava todo ligado no globo play, eu vi até meu tio que nunca assiste nfl comentando

Leandro Moreira
Leandro Moreira
novembro 2, 2025 AT 06:28

Se o Jackson estivesse no Brasil jogando futebol, já teriam chamado ele de fraude por causa da lesão. Mas como é NFL, todo mundo se esquece que ele sumiu por três jogos. Hipocrisia pura. O time inteiro só vive de um cara.

Geovana M.
Geovana M.
novembro 3, 2025 AT 16:19

Claro que o Ravens venceu, o Dolphins tá mais perdido que cachorro em shopping. Tua tá tão lento que até o zagueiro dele corre mais que ele. E essa defesa do Ravens? Parece que o Roquan Smith tinha um controle remoto pra parar tudo.

Carlos Gomes
Carlos Gomes
novembro 4, 2025 AT 09:03

Essa performance do Lamar Jackson é um dos retornos mais impressionantes da história da NFL. A precisão nos passes, a leitura de defesa, a capacidade de manter o ritmo após três semanas sem jogar - tudo isso demonstra um nível de preparo físico e mental raro. A estatística de 19/25 sem interceptações em um jogo contra uma defesa que já havia forçado 12 turnovers na temporada anterior é um indicador claro de domínio técnico. Além disso, a distribuição dos touchdowns entre três receptores diferentes mostra um ataque bem equilibrado, algo que os Ravens não tinham feito desde a semana 2. Isso não é sorte. É excelência.

MAYARA GERMANA
MAYARA GERMANA
novembro 5, 2025 AT 04:20

Claro que o Lamar voltou e fez show, mas será que isso não é só porque o Dolphins é uma bagunça total? Se ele jogasse contra o Bills ou o Chiefs, ele ia se perder no segundo quarto. E olha que eu tô até torcendo pra ele, mas esse negócio de "MVP" já tá virando culto de personalidade. A defesa do Ravens tá forte, mas isso é porque o adversário é um time que nem sabe onde fica o campo de bônus. E ainda tem gente que acha que isso é mérito do cara? Tá de brincadeira? O jogo foi em Miami, a gente viu o Tua tentando correr e caindo como um saco de batata. Isso não é Lamar, é o Dolphins sendo o pior time da liga.

Flávia Leão
Flávia Leão
novembro 6, 2025 AT 01:53

Quem é Lamar Jackson, afinal? Um deus? Um ícone? Ou só um cara que tem um estilo de jogo que só funciona porque o resto da liga tá dormindo? A gente vive numa era onde qualquer jogador que faz um bom jogo vira um messias. Mas e o sistema? E o treinador? E os receptores? Será que o verdadeiro herói não é o plano de jogo que permite que ele brilhe? Talvez o que estamos celebrando não seja o jogador... mas o vazio que ele preenche. E isso é triste. Porque quando ele se machucar de novo? Aí vai ser só mais um nome na história, esquecido no meio do algoritmo.

Cristiane L
Cristiane L
novembro 7, 2025 AT 13:13

Eu fiquei curiosa: o que mudou exatamente entre os jogos antes e depois da lesão? O ataque dos Ravens era mais lento? O esquema de passes mudou? Porque parece que o time inteiro respirou fundo quando ele voltou. Será que é só ele ou o fato de ele estar no campo dá confiança pro resto? E os Dolphins… será que a pressão psicológica de enfrentar ele de novo foi o que os derrubou?

Andre Luiz Oliveira Silva
Andre Luiz Oliveira Silva
novembro 7, 2025 AT 19:13

Olha só o cara, voltou como se tivesse tirado uma soneca no banheiro e voltou com o cérebro em modo turbo. Esse negócio de Lamar Jackson é mais que futebol americano, é arte. É poesia com luvas e capacete. Ele desvia de dois defensores, lança como se tivesse um GPS no olho, e o estádio inteiro vira um templo de loucura. O Brasil tava todo em estado de êxtase, eu vi até meu primo que só gosta de futebol ficar com os olhos brilhando. Esse cara não é jogador, é um fenômeno cósmico. E se ele não for MVP esse ano, o júri tá corrompido. O que ele fez? Ele transformou um jogo em espetáculo. E o pior? Ele ainda tá só começando.

Leandro Almeida
Leandro Almeida
novembro 9, 2025 AT 12:27

Essa vitória não prova nada. É só um momento. Um único jogo. O Ravens ainda está 3-5. O Lamar ainda pode se machucar de novo na próxima semana. E o Dolphins? Eles são fracos, mas isso não faz o Ravens ser bom. É só o fato de o adversário ser péssimo. Isso é o que vocês chamam de grandeza? Um time que sobrevive graças a um único jogador e uma defesa que enfrenta times de quinta divisão? A verdade é que o futebol americano moderno virou um circo de celebridades. E Lamar é só o palhaço da vez. Quando o próximo herói surgir, ninguém vai lembrar desse jogo. Ninguém.

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